A revitalização do Ribeirão Quilombo, que percorre cerca de 55 km entre Campinas e Americana, envolve seis municípios da região em ações que visam a recuperação de um dos principais cursos d'água local. Apesar do esforço conjunto, Sumaré desponta como um ponto crítico devido ao baixo índice de esgoto tratado, que atinge apenas 27%, segundo o Consórcio PCJ.

O projeto, ativo desde 2018, inclui ações como o tratamento de esgoto com etapas avançadas, contenção de cheias por meio de reservatórios e reflorestamento das margens do ribeirão e de córregos afluentes. Em contraste com Sumaré, cidades como Hortolândia e Nova Odessa já tratam 100% do esgoto e servem de exemplo. Nova Odessa, por meio de sua ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) Quilombo, devolve água limpa ao curso, enquanto Hortolândia prioriza obras de macrodrenagem, com três reservatórios construídos.

Sumaré, que participa das reuniões do consórcio e realiza ações pontuais, enfrenta desafios para ampliar o índice de tratamento de esgoto. A cidade já colabora com projetos de reflorestamento, mas ainda precisa de investimentos para alcançar resultados mais significativos.